terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Amil lança campanha contra os quatro vilões do custo médico

Fraudes, desperdícios, erros e abusos encarecem planos e prejudicam o atendimento
Dividir o valor da consulta em dois recibos para garantir o reembolso, assinar guias de consultas e tratamentos em branco, tentar usar a carteirinha do plano de outra pessoa, erros de digitação em formulários do plano, uso excessivo da emergência... Esses são exemplos de situações que ocorrem no dia a dia, seja por desconhecimento ou mesmo por má- fé, e que contribuem para o aumento dos custos das operadoras de saúde no Brasil, prejudicando o atendimento. Os dados fazem parte de um estudo da Diretoria de Operações e Benefícios da Amil (Dioben), que aponta os vilões dos gastos médicos: a fraude, o desperdício, o erro e o abuso. Para combatê-los, a Amil lançou uma campanha interna de conscientização sobre o uso correto do benefício. Com essa iniciativa entre os seus colaboradores, a operadora quer mostrar que os clientes têm um papel importante quando precisam do seu plano. Nessa campanha, foram criadas peças para diferentes canais de comunicação, como intranet, e-mail marketing e murais, que pedem a contribuição dos colaboradores na identificação da má utilização do plano, por meio de ligações – anônimas ou identificadas - para o número 0800 da Central de Ajuda. Em breve, a campanha mostrará exemplos reais de fraude, desperdício, erro e abuso.
O objetivo da Amil é reforçar cuidados que devem ser tomados por todos os clientes, como, por exemplo, não emprestar a carteirinha do plano, que é pessoal e intransferível; não assinar guias em branco; buscar as especialidades de clínica médica e pediatria como “porta de entrada” para o sistema de saúde, evitando rodadas de consultas por diferentes áreas sem necessidade; e utilizar serviço de emergência apenas quando necessário. Atualmente, de 30% a 40% dos atendimentos em emergências são desnecessários e poderiam ser resolvidos em consultas. “A fiscalização deve partir de uma atuação conjunta entre operadora, prestadores de serviços, empresas contratantes e usuários”, esclarece Regina Vilela, diretora corporativa da Amil no Rio de Janeiro. E acrescenta: “Como grande parte de nossa carteira é de clientes com planos em coparticipação, é preciso envolver os beneficiários na cultura de conferência e auditoria. O retorno de ações como essa se desdobra para toda a rede”.

Além de fraudes, desperdícios, erros e abusos com planos de saúde, há outros fatores que têm contribuído para o aumento dos custos das operadoras. Hoje, a despesa assistencial com os idosos é seis vezes maior do que com os grupos mais jovens. Outro aspecto é a incorporação tecnológica em saúde. Segundo Sandro Leal Alves, superintendente de Regulação da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), “há uma pressão dos próprios beneficiários e também dos fabricantes para a adoção dessas novas tecnologias. A incorporação sem critério é uma das grandes responsáveis pelo aumento de gastos no setor de Saúde Suplementar, porque não se sabe o custo-benefício”. Alguns países, como Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Alemanha, Itália, Holanda, Suíça, Austrália, Nova Zelândia e Japão, já adotam programas como o Choosing Wisely – campanha lançada pelo American Board of Internal Medicine americano –, que pode ser traduzido como “escolhendo sabiamente”. Essa iniciativa propõe maior interação e decisão compartilhada entre médico e paciente para evitar consultas e tratamentos desnecessários. Alves afirma que, no Brasil, o cliente tem se engajado no melhor uso do seu plano de saúde e deve continuar agindo assim. “Essa é a forma mais efetiva não apenas para reduzir o custo, mas também para melhorar o atendimento. Ele precisa conversar com o seu médico, perguntar e esclarecer dúvidas sobre os exames e tratamentos solicitados. O médico, por sua vez, deve explicar ao seu paciente a respeito das opções”, completa.

Amil centraliza todos os escritórios de São Paulo em nova sede

Mudança envolve 3 mil colaboradores que hoje trabalham em oito endereços diferentes
Ano novo, endereço novo para 3 mil colaboradores da Amil em São Paulo. Em janeiro de 2017, terá início a centralização de todos os escritórios da operadora na cidade em um único endereço: o condomínio EzTowers, localizado na Zona Sul, mais precisamente na Chácara Santo Antônio. “Essa mudança propiciará maior integração dos processos e sinergia entre as áreas, melhoria significativa na comunicação e, principalmente, maior conforto e estrutura de trabalho aos nossos colaboradores”, diz Robson Szigethy, diretor de projetos da Amil. A nova sede da Amil em São Paulo reunirá os departamentos comercial, de marketing, financeiro e de RH, entre outras áreas. E dispõe de um Espaço de Convivência - no qual é possível beber um café ou apenas fazer uma pausa para um bate-papo entre colegas e uma unidade do Clube Vida de Saúde - para proporcionar ainda mais qualidade de vida e segurança no ambiente de trabalho. Um dos fatores para a escolha do EzTowers é a sua localização estratégica: o condomínio está no eixo corporativo, conectado a toda a cidade de SP - próximo a pontos de ônibus, trem e metrô-, e oferece facilidade de acesso ao comércio local - restaurantes, bancos, shopping center e academias. Além disso, o novo prédio conta com um centro de eventos disponível para locação e uma cafeteria. E para os funcionários que optarem pelo transporte alternativo e um estilo de vida menos sedentário, o condomínio tem um bicicletário com vagas para 45 bicicletas e vestiários feminino e masculino para banho. Outro fator na escolha do endereço é a preocupação da Amil com a sustentabilidade.

O empreendimento possui o título Green Building (Construção Verde), o que significa que edifício foi projetado para reduzir o impacto na saúde humana e no meio ambiente, através de práticas sustentáveis, como a redução nos consumos de água e de energia e o estímulo ao uso de energia renovável. A obtenção do título segue as técnicas estabelecidas pelo U.S.Green Building Council para a certificação LEED, Leadership in Energy and Environmental Design (Liderança em Energia e Design Ambiental).

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

DIREITOS DAS PESSOA COM DEFICIÊNCIA NOS PLANOS DE SAUDE

As operadoras de planos de saúde não podem negar a compra de plano de saúde de portador de deficiência física, seja ela qual for.
A ANS (agencia nacional de saúde) determina que não pode haver nenhuma restrição o dificuldade na contratação de plano de saúde.
As operadoras que não obedecerem podem ser multadas no valor de 50 mil reais.

sábado, 17 de dezembro de 2016

AMIL COMPRA GRUPO ANA CONSTA

A UNITED HEALTH GROUP, GRUPO QUE CONTROLA A AMIL, ANUNCIOU A COMPRA DO PLANO DE SAÚDE ANA COSTA DE SANTOS E SEU HOSPITAL DE MESMO NOME.
A COMPRA AINDA TEM QUE SER APROVADA PELO CADE E PELA ANS.
O PLANO DE SAUDE ANA COSTA TEM CERCA DE 110 MIL CLIENTES, 2 HOSPITAIS PRÓPRIOS, 9 CENTROS MÉDICOS E 700 MEDICOS NA BAIXADA SANTISTA.

16/12/2016